O Livre-arbítrio segundo a religião é a capacidade que o homem tem de fazer as decisões. Então, todos estão certo que nós realmente escolhemos o que queremos. Porém eu nunca concordei com isto e em outra postagem aqui no blog, eu disse que fazemos o que deveríamos fazer e não o que queremos. Bom, em um site eu havia lido que foi feita uma pesquisa com algumas pessoas, na qual as mesmas optaria por escolher algo, se não me engano bolinhas com cores diferentes e então foi comprovado de que o cérebro escolheu 10 segundos antes deles fazerem a escolha. Isso comprova que não temos menor capacidade de nos decidir e também comprova que o futuro é uma ilusão e fomos programados para fazer o que fazemos.
Só pra complementar, Nietzsche disse:
Contemplando uma cascata, acreditamos ver nas inúmeras ondulações, serpenteares, quebras de ondas, liberdade da vontade e capricho; mas tudo é necessidade, cada movimento pode ser calculado matemáticamente. O mesmo acontece com as acções humanas; poder-se-ia calcular antecipadamente cada acção, caso se fosse omnisciente, e, da mesma maneira, cada progresso do conhecimento, cada erro, cada maldade. O homem, agindo ele próprio, tem a ilusão, é verdade, do livre-arbítrio; se por um instante a roda do mundo parasse e houvesse uma inteligência calculadora omnisciente para aproveitar essa pausa, ela poderia continuar a calcular o futuro de cada ser até aos tempos mais distantes e marcar cada rasto por onde essa roda a partir de então passaria. A ilusão sobre si mesmo do homem actuante, a convicção do seu livre-arbítrio, pertence igualmente a esse mecanismo, que é objecto de cálculo.
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